20 abril, 2008


e vai passando como um vagão sem locomotiva, desgovernado, insólito, eu sei. a gente vai, sentado na janelinha, morrendo de medo de tudo, das árvores que passam correndo na direção contrária, dos barrancos, dos passageiros, que alguém se machuque, da tão esperada batida que nunca acontece, nunca. o que realmente nos amedronta, na verdade, é que esse trem nunca páre.