25 fevereiro, 2010

Mudança

Fui de mala e cuia para o Wordpress.

http://amandaaudi.wordpress.com/

:)

24 fevereiro, 2010

Spray para esquecer

Ele existe e está à venda por 25 pilas: http://supermarkethq.com/product/edit-your-consciousness

23 fevereiro, 2010

Um bichinho chamado...

Estou tentando migrar para o Wordpress, mas enquanto não arrumo o layout de um jeito bonitinho, continuo por aqui.

Queria falar sobre a maior merda de todos os tempos. E quando eu digo isso, quero dizer A MAIOR MERDA DE TODOS OS TEMPOS. Assim, em caps lock. Bom, estou falando sobre o ciúmes. E pra começo de conversa, eu nem me considero assim tão ciumenta, pelo menos não sou do tipo que dá barraco e esse tipo de coisa que dá vergonha alheia. Na verdade, eu nem mesmo tenho motivos para rodar a baiana por aí.

O meu ponto é que não importa o quão ciumento você é, não importam as atitudes do seu namorado/marido/rolo. O buraco é bem mais embaixo. Se você já sentiu ciúmes de verdade alguma vez na vida deve entender do que estou falando. Sabe que não vale só para relacionamentos amorosos.

Acho que uma das maiores besteiras que já ouvi dizer é aquele negócio de que "quem ama, cuida". Meu nêgo, ciúmes não tem nada a ver com cuidar. E, na real, não tem a ver nem mesmo com a outra pessoa. Ele diz respeito só a você. Sobre cuidar de você mesmo. Porque se você sente ciúmes de alguém, isso quer dizer que você ama a tal pessoa e quer mantê-la perto de si. Quer dizer, mais ou menos, que você tem um medo absurdo de perder essa pessoa e daí alavancar aquele monte de coisa ruim que a situação carrega consigo: solidão, descrença, potes e potes de sorvetes e inevitáveis péssimas soluções para a dor, como: sair para baladas que você nunca iria antes; ter conversas intermináveis com os amigos sobre o que você errou (e consequentemente perder um monte de amigos); fantasiar namoros e casamentos felizes com gente aleatória que você encontra no ponto de ônibus; enfim. Tudo que te leve de volta ao ciclo interminável de choradeira, potes de sorvete e alta sensibilidade a músicas românticas. Um saco.

Acho que é por isso que a gente sente ciúmes (estou falando aqui do ciúmes normal, que todo mundo sente vez ou outra, não daquele louco e obsessivo). É tudo por causa de um enorme amor-próprio - e talvez uma pitada de auto-preservação. E a gente se protege de maneira proporcional à intensidade do amor e dependência que sentimos em relação a tal pessoa.

Tenho ciúmes do meu namorado não porque ache que ele vai me trair ou me deixar, mas porque se ele fizer isso algum dia, aí, meu filho, não sei o que vai acontecer. (melodrama sim, deixa eu)

21 fevereiro, 2010

Garrincha e Dexter, fiquem comigo

Sabe aquele tipo de propaganda de incentivo à leitura que diz que, ao ler um livro, você se apaixona pelos personagens e sente falta deles depois do final? Como se eles se tornassem parte da sua família ou amigos íntimos? Clichê, né.

Pois é, mas nos últimos tempos eu tenho passado por uma boa dose desse tipo de 'infância feelings'. É que agora se tornou quase uma transgressão ler um livro que não seja sobre o MST (o tema do meu livro-reportagem a ser entregue na metade deste ano). Talvez seja por isso que tenha se tornado uma coisa tão boa.

Agora estou muito companheira do Garrincha. A biografia dele (Estrela solitária), escrita pelo Ruy Castro, é um dos poucos livros que me deixam emocionada a ponto de derramar lágrimas em vários momentos. E olha que eu nem terminei ainda. É por isso que eu disse que tem a ver com a infância: quando eu era pequena, não queria terminar os livros porque tinha medo das saudades que viriam depois. Eu ficaria sozinha de novo, no meu mundinho, sem nenhuma daquelas pessoas que me acompanharam tão de perto por um tempo. E agora é a mesma coisa. Não quero dizer tchau pro Garrincha.

Outra coisa é Dexter. Não tem nada a ver com livros, mas eu achei a série foda pra caralho desde a primeira temporada. Ano passado, meu irmão me emprestou os DVDs com altas recomendações. Eu assisti dois episódios, achei tosco e saí falando mal pra geral. Já esse ano, com a quarta temporada, rolava uma comoção geral no twitter a cada episódio. Fiquei curiosa e acabei dando uma segunda chance. Viciei e assisti todas as temporadas de uma vez em uma semana.

O mais legal, na minha opinião, é que agora tem várias séries que perderam aquele estigma de 'novela' e se tornaram tão boas e complexas quanto um bom filme. Boto minha mão no fogo pelo roteiro e as atuações de Dexter. E já estou com saudades. Pelo menos vai rolar uma quinta temporada pra gente se reencontrar.

20 fevereiro, 2010

Conformismo e outros demônios

É engraçado como se precisa sempre de um tapa na cara pra você perceber uma coisa que vem te incomodando há muito, muito tempo. Está lá, você consegue ver, é palpável. Mas etudo bem, uma pequena distração basta para que saia da zona de preocupação.

Aí vem alguém e te diz. Parece que você nunca pensou sobre aquilo antes. Parece que você nunca sentiu a dor pungente daquele remorso no peito. Parece mesmo que é algo impensável pra você, uma ofensa até.

E então você determina: "vou mudar". Dá meia volta, faz plano infalíveis sobre como será diferente no futuro. E pensa: "vou começar na segunda-feira".