os galhos balançam com o vento lá fora, é uma noite fria, bem curitibana. se está frio mesmo, ou se é a apenas a impressão que a janela passa, isso não importa. o que essa cena me remete é a uma extrema nostalgia. saudades até dos dias mais tristes, mais desesperantes. olhando para trás, eles parecem até revivíveis.
esse vento que insiste em assediar as folhas pode ser o mesmo daqueles tempos, como se, num ciclo sem fim, ele tivesse voltado e voltado. naquela época, o que eu mais gostava em você eram as certezas, mesmo que eu ainda não soubesse disso. hoje, o que mais me dá prazer são as minhas certezas. a dança das árvores confirma: não foi a gente que mudou, fui eu.
26 maio, 2008
18 maio, 2008
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