26 junho, 2008

xo

como eu sou a líder democrata desse espacinho, perguntei à única pessoa que interessa se ela se importaria que eu escrevesse dois posts seguidos sobre o mesmo tema: eu mesma. já que foi pra mim, eu respondi que não me importo, que até gosto, então o assunto é elliott smith.
de novo.
nobody broke your heart
estava conversando sobre ele com o meu irmão, dia desses, lá no durva's. nós concluímos que o elliott é um dos poucos artistas 'modernos' que consegue realmente tocar as pessoas. pense em quantas músicas te fazem chorar ou pelo menos te deixam um pouco emocionado. não devem ser muitas, né? pois é. o elliott sabe pegar seu o coraçãozinho e quebrar em mil pedacinhos. depois ele te ajuda a juntar os caquinhos, põe tudo no lugar, ainda dá um beijinho de carinho, pra depois quebrar de novo.

you broke your own because you can't finish what you start

o elliott era assim tão genial porque ele conseguiu fazer músicas ao mesmo tempo muito simples e muito boas. os acordes são fáceis de reproduzir, as letras não falam nada de muito extraordinário, mas ainda assim têm um quê de genial. as melhores músicas, assim como qualquer outra obra, são aquelas que são boas justamente por serem simples. o que os gênios fazem? quase sempre são coisas que todo mundo pensa 'meu deus, como EU não tive essa idéia antes?'. eles enxergam o óbvio, e isso é revolucionário. o elliott era assim.


só pra constar:
pensamos no beirut também, uma das poucas bandas boas e originais dos últimos tempos. o mundo da música anda muito pouco sensitivo...

2 comentários:

Camila Chudek disse...

não conheço elliott smith, fiquei com vontade de conhecer :)


e concordo com o que você disse, sobre as melhores obras serem aquelas coisas simples, quase cotidianas. acho que é porque nós, meros mortais, conseguimos nos identificar com elas e nos sentimos mais próximos delas, nem sei.

saudade de você, audi. precisamos achar outro pretexto agora que já trocamos presente e sandálias!
beijo :*

Anônimo disse...

é.. voce viro mesmo curitibana!