09 janeiro, 2009

Ando percebendo uma tendência em vários blogs por aí, que é aquele negócio de fazer retrospectiva do ano que passou. Como eu não sou boba nem nada e nem quero ficar fora da moda, vou fazer a minha também.

2008 foi o ano...

1. ... de algumas paixões musicais avassaladoras, que não tiveram muito uma ordem, elas mais se misturaram, sem começo nem fim. Foi ano de amar Radiohead, Elliott Smith e The Arcade Fire. Claro que tiveram outras bandas, um pouco menos amadas, confesso, mas que ainda assim contribuiram com todos os meus momentos de fossa dolorosa ou alegria exultante.

2. ... de correria. Nunca corri tanto, especialmente em alguns meses do segundo semestre. Me dediquei inteiramente à faculdade, aos trabalhos, aos estágios e, também, aos amigos. Muitos desafios e, sinceramente, nunca me senti tão feliz quanto estando nesse ritmo intenso. É disso que preciso, para conter o horror à rotina e ao tédio.

3. ... de descobrir que, afinal, eu não controlo a minha vida. Não, nem um pouquinho. Nem por um segundo. Quer dizer, pelo menos não as coisas que mais importam. Droga.

4. ... de querer viver e querer morrer e querer viver e querer morrer e querer viver e querer morrer e assim por diante. Não que eu realmente quisesse morrer (coisa que choca a maioria das pessoas), é só uma maneira de dizer que, bem, intensidade é uma coisa que existe e está aí.

5. ... de me apaixonar perdidamente pelo Jornalismo. E que paixão arrebatadora, que me acaba com a saúde e com as noites de sono, me faz ter idéias malucas e que encontra parceiria e lugar para crescer em alguns dos meus amigos mais queridos, que também resolveram apaixonar-se no mesmo período. Antes nos faltava maturidade, agora nos sobra paixão louca.

6. ... de me surpreender cotidianamente com pessoas extremamente interessantes que, coincidentemente - e felizmente - acontecem de ser meus amigos.

 7. ... de.... ah, sei lá. Esse ano foi tão importante em tantas maneiras diferentes que até me perco ao pensar o que aconteceu em 2008 e não em outro ano qualquer. Tudo já está guardado e misturado na minha história, já não há mais datas. Só sei que foi bom. E não pode ser separado do resto, porque tudo isso que eu vivi é o que eu sou, que me tornam eu. Se é para melhor ou pior eu não sei. Só sei que estou vivendo tudo o que me aparece pela frente. É bom sofrer, é bom ser alegre, eu sou os dois. Por isso sou feliz. Acho. Enfim, tudo é cíclico, como bem aprendi com a família Buendía, de Cem Anos de Solidão. Por isso, pra 2009 não espero nada mais do que todo a felicidade e a tristeza que me acompanharam por 2008, só que com roupagens diferentes.

4 comentários:

Alyne disse...

Eu diria que esse ano vc foi intensa. Vc fez td com muita empolgação e amou tudo que fez. Por isso eu acho vc uma pessoa massa e única, dessas que tornam a vida daqueles que estão ao seu redor bem melhor de se viver. Obrigada por ter dividido um pouco desse seu ano comigo. Aprendi MUITO com vc. Saputa!

Flávia S. disse...

Eu queria dizer tudo isso que a Aline já disse.
Então, só me resta desejar que esse ano seja ainda melhor, mais intenso e que a gente continue encontrando, todos os dias, esse veneno antimonotonia (acertei a nova regra?) que dá graça às nossas vidas.
Amo você.

Anônimo disse...

Amandinhaaa, de uma coisa eu tenho absoluta certeza: em 2008, a gente ficou amigo, e isso foi das coisas mais legais! vc é massa pra caramba.
beijo
Rubão

Lia disse...

Amanda, você é uma linda :}